quarta-feira, 1 de junho de 2011

Desolação





Seu amor foi como tempestade de verão
Carregada de ventos e raios de emoção.

Num repente mudou todo o seu itinerário
Deixando-me neste inverno solitário.

Eu deveria imaginar que é assim a paixão
Um raio que não dura nem uma fração

Vai queimando em seu equilibrio precário,
Embalando a alma num céu imaginário.

Sentimento que nasce e morre sem razão
Deixando um rastro de devastação.


[Helena Frontini]

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